Publicado originalmente nos anais do I Encontro de Musicologia Histórica do V Festival
Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, JF - Centro Cultural Pró-Música, 1994.
Falar sobre a vida do Capitão
Manoel Dias de Oliveira é tarefa um tanto árida, pois a documentação sobre este
compositor é um tanto parca e ainda não pesquisada até a exaustão. No
princípio, Manoel Dias de Oliveira era apenas um nome em velhas partituras das
corporações musicais de São João del Rei, Tiradentes e Prados e ninguém sabia
sequer quando tinha vivido.
Tribuna do coro da Matriz de Tiradentes, onde Manoel Dias
exerceu a função de mestre de música.
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Parece-me que a primeira vez que o
nome de Manoel Dias apareceu em letras de imprensa foi em 1915, em um discurso
que o padre João Batista da Silva fez na inauguração do busto do insigne compositor
sanjoanense Padre José Maria Xavier. Diz o referido padre que “José Maria
conseguiu formar escola vencendo obras subscritas por Antônio dos Santos e
Manoel Dias autor do Pange Lingua e Miserere... ”, opinião hoje muito
contestável.
E só em 1976-1977, por mãos do
maestro Ademar Campos Filho, o nosso compositor volta a público na conferência
realizada durante as comemorações do Bicentenário da Lira Sanjoanense, no dia
28 de janeiro de 1977. É nesta ocasião que se divulga a certidão de óbito de
Manoel Dias, localizada no Arquivo Paroquial de Tiradentes, por Aluízio Viegas
e Irmã Marina Dornas. Logo a seguir, aparece o delicioso artigo do compositor
Welly Corrêa de Oliveira “O Multifário Capitam Manoel Dias de Oliveira”, na
Revista Barroco número 10, em que cria uma história para o nosso Capitão Manoel
Dias, com muita graça.
Outras citações aparecem em diversas
ocasiões, como em Música Mineira do Século XIX, do pesquisador e músico
sanjoanense Aluízio José Viegas, no “III Seminário sobre a cultura Mineira,
publicada em 1982”. Flávia Torni fez ampla pesquisa nos códices da Paróquia de
Tiradentes, para sua dissertação de mestrado, trabalho que acompanhei de perto.
Hoje, Manoel Dias está definitivamente
registrado na história da música brasileira.
Partitura antiga de obra de Manoel Dias de Oliveira, cedida pelo maestro
Modesto Flávio.
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A Vila de São José, hoje
Tiradentes, na época em que viveu Manoel Dias era uma Vila com cerca de 3.000
habitantes (1795) e uma extensa paróquia muito disputada pelos sacerdotes. Só a
Vila contava com 10 sacerdotes. A tradição musical já arraigada, podemos
constatar desde 1722, quando aparece citado no acórdão da Irmandade do Senhor
dos Passos, em 14 de janeiro “Assim mais a música na forma acostumada...”(1) ou
em 1745 onde consta “Contratar músicos a dois coros”(2). Há também ajuste com
Lourenço Dias para tocar o órgão nas funções da irmandade, pelo preço de 12
oitavas de ouro ao ano, evidenciando a existência de um órgão anterior ao
atual, na Matriz de Santo Antônio (3).
Nos livros de receita e despesa dos
Passos, aparecem parcelas de pagamentos diversos a música como em 1737: “Pela
música 28” oitavas e 5 oitavas pelo
“Canto Xão”(4).
Em 1756 paga–se “a música da Vila de
São João 34” oitavas comprovando que os músicos atuavam em toda região de
Tiradentes, São João e Prados (5).
Na documentação da Irmandade de São
Miguel e Almas aparecem pagamentos em 1730 e 40 “ao mestre Capella Cantor” a
“Frei Belchior Cantor” e ainda a “música com harpa e rebecão e duas rebecas”(6).
Também a Irmandade do Bom Jesus do Descendimento contrata os serviços dos
músicos para as festividades que promovia principalmente a festa do Santo Nome de
Jesus e a Procissão do Enterro, na Sexta-Feira Santa. Desde 1739, apareceram
parcelas de pagamentos que variam de 7 oitavas a 24 oitavas de ouro, aparecendo
todos os músicos da Vila de São João e o
Pe. Me. da Capela”(7). Também a Irmandade do Santíssimo faz muitos pagamentos
pela música, por anos seguidos.
Mas, vamos a Manoel Dias de
Oliveira. Além da documentação sobre sua vida ser parca e em mal estado de
conservação, há uma terrível confusão para o pesquisador, pois existia um homônimo
de Manoel Dias de Oliveira, também capitão e casado com uma mulher de nome
parecido, Ana Maria. A de Manoel Dias de Oliveira era Ana Hilária. Em certos
documentos não se sabe a quem se refere, como um mandado de pagamento da Câmara
onde um deles aparece como contínuo nas festas de nascimento da princesa da
Beira, em 30 de dezembro de 1793. Quanto a data de nascimento do nosso
compositor há várias hipóteses, pois não há registro de batizado. Trazemos
talvez a única novidade desta comunicação, que é um documento que cita a idade
de Manoel Dias. Trata-se do “Rol dos confessados da Freguesia de Santo Antônio
da Vila de São José”, datado de 1795, onde aparece o cabeça da família, com 60
anos, a mulher Ana Hilária com 41 anos, os filhos Maria com 25, Marcelina com
23, Francisco com 20, Manoel com 14 e José com 10, além de dois escravos
Francisca de 19 anos, Miguel Angelo de 35 e um agregado João Francisco, criolo
forro de 52 anos. Portanto, a data de nascimento de nosso capitão seria 1735
(8) Parece que após 1795 Manoel Dias teve mais quatro filhos, conforme informa
Flávia Toni.
Rol dos Confessados da Freguesia da Vila de São José, 1795,
onde consta Manoel Dias de Oliveira e família, arquivo IHGT.
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Da vida profissional de Manoel Dias
temos notícia a partir de 1769, quando aparece no livro de despesas dos Passos
parcela de pagamento de 32 oitavas a ele pela música (9) e nos anos que se
seguem de 1770, 1771, 1773, 1774, 1775 e 1777 continua recebendo sempre o mesmo
valor com exceção de 71 que recebe 28 oitavas.
Da Irmandade do Descendimento, o
nosso compositor recebeu 12 oitavas pela música da procissão do Enterro em 1774
e 1782. Estes pagamentos devem se referir aos “quartetos vocais” atribuídos a
ele, e ainda hoje cantados em Tiradentes que são: “Heu Salvator Nostri”, “Pupili”,
“Cecidit Corona”, “Sepulto Domino” e o canto da Verônica “O vos Omnes”(10).
Para a Irmandade do Santíssimo
Sacramento, Manoel Dias dirigiu a música nas Semanas Santas de 1772, 1773, 1779,
1792 (11). Nos outros anos não aparece a especificação do nome de quem recebe
pela música, ou aparecem outros executores.
Livro de recibos da Irmandade do Santíssimo 1779-1846, fls. 7.
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Nas funções da Irmandade de São Miguel e
Almas, Manoel Dias recebe 8 oitavas de ouro em 1775. Para as outras irmandades
sediadas na matriz ele deve ter trabalhado também, embora não haja documentação
sobre o assunto nas confrarias do Terço e Nossa Senhora da Conceição. Na
Irmandade da Caridade há um termo de entrada de irmão de Manoel Dias, e ele
sendo irmão, deveria pagar os anuais e jóias com música, como era usual. Na
Irmandade das Mercês não encontramos nenhum pagamento a ele; na São João
Evangelista onde era irmão, deve ter pago também com música.
Sabemos também, através do Maestro
Ademar Campos Filho e de Aluízio Viegas, que ele atuou em Prados e São João del
Rei. Aliás, consta na documentação da Irmandade dos Passos em São João, em um inventário
de 1812; “o aparelho de Música para as vias sacras do Senhor dos Passos
composto por Manoel Dias e dois coros, com oito solfas das vozes, duas ditas
para as flautas, uma para as trompas, duas para violinos e duas para o rabecões
“hum aparelha a dois coros para o Miserere.” Deve tratar-se, portanto, dos
motetos de Passos e o Miserere que eram executados durante a procissão e após o
sermão (12).
No livro primeiro de despesas do
Santuário do Bom Jesus de Matozinhos de Congonhas, consta alguns pagamentos ao
nosso compositor, pela música no Jubileu do Senhor de Matozinhos. Infelizmente
não tive tempo de copiar esta informação, pois o livro se encontra na Cúria de
Mariana e não posso precisar a data exata, mas foi na década de 1780.
Gazeta do Rio de Janeiro, 1816. Relato das Exéquias de D.
Maria I, na Matriz de Santo Antônio, Tiradentes, quando
foi executada música de Manoel Dias.
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Manoel Dias pertenceu a duas
irmandades localizadas em São José. Em 1752 foi recebido na Irmandade de São
João Evangelista dos homens pardos, em cuja igreja veio a ser enterrado (13).
Em 1762 entra para a Irmandade de Nossa Senhora da Piedade da Caridade, sediada
na Matriz, que recebia a todos, sem distinção de cor ou classe social. Consta
“Manoel Dias de Oliveira músico” e diz que “este irmão fica remido pela
obrigação em que consta em assistir (com) música a todas as solenidades desta
venerável Irmandade”; em 1769 também entra para a mesma irmandade “Anna
Hilária, mulher de Manoel Dias mestre de música nesta Vila, “ ficando também
remida certamente porque o marido assistia com música a irmandade (14) Para a
mesma irmandade entra em 1791 Francisco de Paula “filho do Capitão Manoel Dias
de Oliveira músico” e em 95 entra para a
de S. João Evangelista e diz que pagou “a entrada com cantar ou tocar na festa
da colocação”. Consta que morreu em 1829 e se em 1795 tinha 20 anos, nasceu,
portanto, em 1775 (15). Este filho de Manoel Dias, que também foi músico, pode
facilmente ser confundido com outro Francisco de Paula, filho do entalhador
Salvador de Oliveira e também músico, que foi organista da Matriz. Este aparece
em 1795 no Rol dos Confessados, com 28 anos, pardo e solteiro (16). Há ainda um
registro de casamento de Francisco de Paula Dias de Oliveira filho de Manoel
Dias e Anna Hilária, com Anna Balbina da Conceição, em 22 de julho de 1798 (17).
Está ainda por determinar quem foi este
Lourenço Dias, que foi organista da Matriz, na década de 1750 e que parentesco
tinha com Manoel Dias. Seria um irmão? Em 1802 ele ainda estava vivo, pois
aparece como testemunha no casamento de Estêvão Dias de Oliveira, outro parente
de Manoel Dias, com Ana Cardozo da Silva. Infelizmente, como eram segundas
núpcias, no Assento não consta os nomes dos pais deste Estêvão Dias de
Oliveira, que poderia ser um irmão mais novo ou um sobrinho.
A outra função de Manoel Dias era
de calígrafo, o que parecia fazer nas horas vagas. O primeiro documento copiado
por ele é o compromisso da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês dos pretos
crioulos da Vila de São José, datado de 1768 e assinada “Mel Dias” na folha de rosto.
É um belo trabalho de caligrafia com vinhetas a bico de pena, copiada dos
manuais portugueses para este fim. Depois aparece em 1784, um recibo passado à
Irmandade do Bom Jesus do Descendimento de 17 oitavas de ouro pela cópia do
compromisso daquela irmandade, incluindo as letras principais, papel de olanda,
veludo, fitas e encadernação. Este documento se perdeu (18). Em 1789/90 ele
recebe da Irmandade da Boa Morte da Borda do Campo (hoje Barbacena)
14$400(quatorze mil e quatrocentos reis) por escrever o compromisso, em papel
de olanda e mandar fazer as letras douradas. Este documento ainda se conserva
no arquivo daquela irmandade e o localizamos recentemente. A letra aqui já não
é tão firme como no das Mercês, mas continua muito regular e redonda (19).
Livro de Compromisso da Irmandade de N. Sra.
das Mercês, 1768, copiado por Manoel Dias
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Segundo informações do
Maestro José Maria Neves, encontra-se no arquivo da Torre do Tombo, em Lisboa,
o registro da patente de Manoel Dias como “Capitão da ordenança de pé dos
homens pardos libertos do Distrito de Lage da Freguesia de São José do Rio das
Mortes”, passada em 1772, em conformidade com a real ordem de 22 de março de
1766. Certamente a confirmação é muito posterior a nomeação pelo Capitão
General Governador de Minas, pois em 1769 ele já usava o título de capitão. O
documento ainda diz que não recebe soldo. Sua praça é hoje a cidade de Resende
Costa (20). Finalmente Manoel Dias morre aos 78 anos, de doença do peito,
certamente tuberculose, sem grandes posses, pois não deixou testamento e parece
que não foi inventariado, pois nós não localizamos nada até hoje.
Livro de Compromisso da Irmandade de N.
Sra. da Boa Morte de Barbacena, 1790.
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Pelo assento de óbito
confirma-se a sua cor parda e nos informa que foi enterrado na campa de número
dois, da igreja dos Pardos de São João Evangelista; bem aos pés do nicho de
Santa Cecília. É interessante notar que a Irmandade de São João Evangelista
abrigou uma grande quantidade de músicos nos seus quadros e é a única igreja de
Tiradentes em que existe a imagem de Santa Cecília. Seria uma irmandade
informal dos músicos mulatos? Pelo mesmo assento, também sabemos que Manoel
Dias teve ofício fúnebre a dois coros de música, talvez de sua autoria. Como se
trata de documento importante, transcrevo-o aqui:
“Aos dezenove dias do mês de agosto de mil oitocentos e treze faleceu com todos os sacramentos, de moléstia do peito o Capitão Manoel Dias de Oliveira, pardo, casado com Anna Hilária, mestre compositor de música, amortalhado em hábito de São Francisco, aos vinte do dito mês e ano teve ofício digo aos vinte e hum do dito mês e ano se lhe fez ofício, com os sacramentos digo sacerdotes que se acharão a dois coros de música encomendado pelo segundo coadjuntor Revdo. Ronaldo Bonifácio Barbosa Martins, e sepultado dentro da capela de São João Evangelista em cova de número duas de que para constar fiz este assunto que por verdade assignei o coadjuntor João Miz Lopez” ( 21).
Livro de Assento de Óbitos da Matriz de Tiradentes, 1812 -
1828. fls. 10 vo.
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Não vou falar aqui de suas
composições musicais, porque não é de minha competência, mas segundo o Aluízio
Viegas, já temos identificadas mais de 40 peças de sua autoria ou a ele
atribuídas e me parece que a única peça autografada de Manoel Dias é “Tractus, Paixão e Bradados de quarta
feira santa, datado de Vila de São José 12 de março de 1788,” hoje no Arquivo Curt
Lange, depositado no Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, certamente
originário do Arquivo da Orquestra de Joaquim Ramalho. Também são originários
da mesma Orquestra os “Motetos de Passos a oito vozes” (cópia de 1889) e os
“Tractus e Bradados de sexta feira da Paixão a 4 vozes” ‘copiados por Oswaldo
Fonseca e João Evangelista Bernardes em 1923 (22).
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NOTAS
(1)
Livro de acórdãos dos Passos 1722-1829- fls. 2
(2)
Idem fls. 14
(3)
Livro de Acórdãos dos Passos- 1722-1829-fls. 28-
Acórdão de 1758.
(4)
Livro de Receita e Despesa da Irmandade dos Passos-
1725-1849-fls. 12 e 14 vo.
(5)
Idem fls. 52.
(6)
Livro de Receita e Despesa da Irmandade de São Miguel
e Almas- 1730-1881- fls. Sem número.
(7)
Livro de Receita e Despesa da Irmandade do Bom Jesus
do Descendimento-1730-1767- fls 19-25 e outras.
(8)
Livro de Rol dos Confessados da Vila de São José-
1795- fls.- sem número do Arquivo do Instituto Histórico e Geográfico de
Tiradentes.
(9)
Livros de Receita e Despesa da Irmandade dos
Passos- 1725-1785-fls.84 vo.
(10)
Livro de recibos da Irmandade do Bom Jesus do
Descendimento- 1776-1860-fls. 4 vo e7 vo.
(11)
Livro de Receita e Despes da Irmandade do Santíssimo
Sacramento- 1761-1797-fls. 62, 83 vo, 125.
(12)
Livro de termos de entrada de irmãos da Irmandade dos Passos e inventário- 1812-1856- fls. 206-
Arquivo Paroquial do Pilar de São João del Rei.
(13)
Livro de
termos de entradas da Irmandade de São João Evangelista- 1765-1790- fls. 9 vo.
“1765”
Aos 2 dias no mês de
janeiro de 1765 nesta vila de São José da Comarca do Rio das Mortes,
estando preze. Manoel Dias de Oliveira
por me foi pedido queria acentar-se nesta venerável Irmandade de São João
Evangelista e como com efeito se acentou se obrigou as disposições do
compromisso da mesma irmandade declarando também (...) já e noutra ocasião acentado por irmão da mesma
aos 27 dias do mês de junho de 1752 como consta no livro velho viciado de que
fiz este termo em que comigo assignou.
Estevão Feres dos Santos
Manoel Dias de Oliveira
Faleceu no dia 20 de agosto de 1813”.
(14)
Livro de termo de entrada de irmãos da Irmandade da
Caridade 1758-1817- 59 vo. E 71 (?)
(15)
Livro de
entrada de irmãos da Irmandade de São João Evangelista- 1790-1806- fls. 28.
(16)
Rol dos Confessados, documento já citado.
(17)
Livro de Assentos de Casamentos – 1784-1819-fls.119.
(18)
Livro de Recibos da Irmandade de Bom Jesus e
Descendimento 1776-1860- fls. 9 vo.
(19)
Livro de
Receitas e Despesas da Irmandade da Boa Morte da Borda do Campo (Barbacena)
1789-1836- fls. 2.
(20)
José Maria
Neves, texto do Encarte do Disco da Orquestra Ribeiro Bastos- Festas de Passos
em São João del Rei.
(21)
Livro de
Assento de Óbitos da Matriz de Tiradentes – 1812-1828- fls.10 vo.
(22)
Acervo de
Manuscritos Musicais – coleção Curt Lange. Museu da Inconfidência, Ouro Preto
Ed. UFMG, BH, 1991, pag. 48 e 50.
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