Rogério Paiva – Sócio do IHGT
A Vila de São José del-Rei, ou São José do Rio das Mortes, como era mais conhecida, completa neste momento 306 anos. Originária do Arraial de Santo Antônio, formado em 1702 pelo bandeirante João de Siqueira Afonso, a Vila foi criada a 19 de janeiro de 1718, sob o governo do Capitão-general D. Pedro de Almeida Portugal, Conde de Assumar. O nome da Vila homenageava o príncipe português, futuro Rei D. José I.
São José foi a segunda vila a ser criada na extensa Comarca do Rio das Mortes, e a sétima na Capitania de Minas Gerais. Em plena euforia econômica, motivada pela descoberta das jazidas de ouro e diamantes, as vilas se multiplicavam e se faziam necessárias para melhor administração da grande massa de garimpeiros que afluíam à Capitania em uma verdadeira corrida do ouro. Antes mesmo da criação da Vila, o episódio, que passou à História como a Guerra dos Emboabas, cobriu de cadáveres as cercanias do Rio das Mortes, reforçando seu nome sinistro. Para pacificar os ânimos exaltados pela disputa era preciso criar vilas, para a organização da exploração mineral e para que o Estado e a Justiça de El Rei pudesse assumir o controle da situação.
Herdeira do sucesso econômico do Arraial de Santo Antônio, a Vila de São José já nasceu grande, com território que alcançava as cabeceiras do Rio São Francisco. Na vasta Comarca do Rio das Mortes, São José dividia território e rivalizava em riqueza e poder com sua irmã mais velha, a Vila de São João, criada em 1713. A Vila se manteve próspera durante a maior parte do século XVIII, porém, a partir do último quarto daquele século, a atividade mineradora começou a dar sinais de exaustão. Explorava-se, então, o ouro de aluvião, que já não era mais tão farto nas ravinas e no leito do rio. A decadência da mineração, somada ao desmembramento de seu território para a criação de novas vilas, como a de Tamanduá (Itapecerica) em 1789, e Igreja Nova (Barbacena) em 1791, foi aos poucos minando o poder político e econômico da Vila. O século XIX foi de extrema dificuldade econômica, com a perda de mais territórios, o que, no entanto, não impediu que a Vila fosse elevada à categoria de cidade a 7 outubro de 1860, mantendo a mesma denominação. Em 1889, já no regime republicano, o nome da cidade foi alterado para Tiradentes em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, o filho herói, que sacrificou a vida pela causa da liberdade em 21 de abril de 1792.
Como testemunha dos tempos de boa fortuna da Vila, ficaram seus monumentos, como a Matriz de Santo Antônio, joia do Barroco Mineiro, um dos templos mais belos do Brasil, e o Chafariz de São José, cujo projeto arquitetônico não encontra similar em parte alguma.
Hoje em dia é comum dizer-se que, graças à decadência econômica, a cidade se preservou. Esta afirmação nos parece apenas uma meia verdade. De fato, o empobrecimento da cidade impediu sua modernização, deixando-a propícia à restauração, que se iniciou a partir da visita dos modernistas paulistas em 1924 e o tombamento de todo o conjunto arquitetônico pelo IPHAN em 1938. No entanto, observando fotografias e documentos antigos, constatamos que foram tantas as perdas em seu conjunto arquitetônico, foram tantos os casarões que ruíram ou foram simplesmente demolidos, que podemos afirmar que hoje em dia temos apenas uma ideia do que foi a outrora pujante Vila de São José.
A cidade, revitalizada graças ao sucesso da empresa do turismo, novamente, experimenta a euforia econômica e quase se esquece de seu passado difícil. Vive-se muitas vezes como se não houvesse amanhã, ou como se a cidade fosse, nas palavras de Yves Alves, uma galinha dos ovos de ouro. Pensamos que, para a valorização do presente e perspectiva de um futuro ainda melhor, precisamos conhecer nosso passado, estudar a nossa trajetória, compreendermos os sucessos e os fracassos desses mais de trezentos anos de história. História que se conta de muitas formas, através dos arquivos históricos e dos livros. História que pode vir de fonte oficial ou indiretamente, por meio de depoimentos de pessoas que nos antecederam por aqui. Desta feita, para uma rápida visita ao nosso passado, com o intuito de valorizarmos o nosso presente e planejarmos o nosso futuro de forma sustentável, destaquemos dois viajantes sensíveis, cujos olhos um dia contemplaram nossa cidade e cujas mentes refletiram sobre seu estado: Olavo Bilac e Carlos de Laet. Antes, porém, cabe uma rápida contextualização histórica dessa visita ilustre.
Corria o ano de 1893, sob a presidência do Marechal Floriano Peixoto, a República recém proclamada enfrentava sérios problemas, como a Revolta da Armada, deflagrada a 6 de setembro. Amotinados, alguns oficiais superiores da Marinha, liderados pelo Almirante Custódio de Melo, pretendiam depor Floriano e convocar eleições para a Presidência. Sem o apoio do Exército, que se manteve leal ao Presidente, os revoltosos passaram a bombardear o Rio de Janeiro e instalou-se a guerra civil que duraria até março de 1894. Durante esse período o país esteve sob estado de sítio, decretado por Floriano em 1892. Era o estado de exceção, em que as garantias constitucionais foram suspensas e o Presidente se revestiu de poderes ditatoriais.
Nesta situação excepcional, tornaram-se frequentes as perseguições políticas, o encarceramento e até a eliminação de desafetos do governo. Lima Barreto, no romance Triste fim de Policarpo Quaresma retrata bem esse contexto de radicalização política e de caça às bruxas que se instalou. Jornalistas e intelectuais considerados militantes eram os primeiros a serem caçados. Era o caso dos poetas, Olavo Bilac e Carlos de Laet que, na companhia de outros intelectuais, se retiraram às pressas do Rio de Janeiro. O destino do grupo foi Minas Gerais, que não era alcançada pelo decreto do estado de sítio e que ficava distante e isolada da convulsão política na capital federal. Nas palavras de Carlos de Laet, Minas era a “terra onde por último se acolheria a liberdade, quando mais guarida não achasse em nosso querido Brasil” (LAET, 1894, p. 3).
Em data não informada, às 5 horas da manhã, o grupo tomou o trem expresso da Central do Brasil e seguiu viagem para as Minas Gerais. Na estação do Sítio (atual cidade de Antônio Carlos), fizeram a baldeação para o trenzinho da Estrada de Ferro Oeste de Minas, o destino era São João del-Rei. À medida em que se afastava do Rio de Janeiro e que os temores se dissipavam, a sensibilidade dos poetas aflorava. Olavo Bilac descreve poeticamente o exuberante cenário natural em que sua alma se alargava na contemplação da serra. O poeta diz que “Deus, em Minas, trabalhou a criação como Miguel Ângelo deve ter trabalhado suas estátuas: a golpes loucos, a camarteladas violentas, talhando monstros cuja visão pesa na retina e esmaga o espírito” (BILAC, 1894, p. 14). Assiste pela janela do trem as águas se precipitarem vales abaixo... no veludo verde das encostas... mas logo se cansa com a beleza repetitiva... e cerra os olhos, mas a paisagem continua a ferir sua retina cansada, e assim continua mesmo quando adormece... (Cf. BILAC, 1894, p. 16).
Quanto a Carlos de Laet, não observa nada de interessante na paisagem do trajeto... mas não deixa de descrever a elegância das senhoras na estação de Juiz de fora... e a rotina dos viajantes (Cf. LAET, 1894, p. 10). O poeta observa que o trem passa pela estação de São José às 18:30 e meia hora depois, após uma viagem de 14 horas, o grupo chega a São João del-Rei. Ali permaneceriam alguns meses à espera de que as coisas se acalmassem no Rio de Janeiro.
Na tranquilidade de São João del-Rei, Carlos de Laet reflete: “Longe, bem longe de nós se amortecera o canhoneio. Até aqui não chegara a febre da luta civil. Se o Rio é a cabeça que arde em cruel pirexia, Minas é o coração não combalido. Nobre coração e que para todos tem um recanto hospitaleiro” (LAET, 1894, p. 13). O tom era de alívio e de gratidão pela terra que o acolhera.
Para o nosso deleite, ambos escreveram seus diários de viagem, que resultaram nos livros Em Minas, de Carlos de Laet, e Crônicas e Novelas, de Olavo Bilac, ambos publicados em 1894. Sobre São João del-Rei Carlos de Laet produz belíssimo texto que informa em detalhes a história, a rotina e os costumes da velha cidade. Em determinado dia ele propõe ao grupo uma excursão a São José, já que as cidades irmãs estavam tão próximas. Seus argumentos são irrefutáveis: “De uma cidade gêmea não se fala sem que ao seu nome imediatamente se associe o de sua irmã. Uma prolonga, desenvolve, explica a outra. Assim acontece com São João del-Rei e Tiradentes, ou São José del-Rei, antiga denominação, que, não sendo oficial, é contudo a mais usada” (LAET, 1894, p. 71-72).
Ao registrar suas impressões sobre a cidade de Tiradentes Olavo Bilac se mostra bastante sucinto e melancólico. A cidade em ruínas e silenciosa o entristece. O poeta destaca o céu de chumbo das duas horas da tarde, os porcos se refestelando na lama em meio ao capim crescido do largo do Chafariz... O poeta caminha meditante pelas ruas da cidade imersa em um silêncio de cemitério (Cf. BILAC, 1894, p. 78). Observa as portas e janelas das casas fechadas... Nenhum sinal de vida humana por ali... Na Matriz, impressiona-se com a suntuosidade do templo e lá encontra o organista (cujo nome infelizmente não registra), que executa uma música ao instrumento centenário (Cf. BILAC, 1894, p. 84). O poeta sente que a melodia soa triste, preenchendo a enorme nave da igreja, e se expande pela cidade vazia, oprime seu espírito e o acompanha mesmo quando já está no trem, a caminho de São João.
Carlos de Laet, por sua vez, também não foge à percepção da realidade trágica que encontra na velha cidade, mas a descreve com cores mais favoráveis. Em uma perspectiva mais sociológica, o visitante nos fornece informações mais detalhadas da cidade e nela vê mais do que porcos se refestelando na lama... Caminhemos um pouco com ele pela cidade oitocentista. Laet começa por descrever a caminhada que faz da estação até a praça principal:
Do ponto onde nos achamos, avista-se a grande igreja. É a Matriz. Suas torres nos vão guiar na procura do escondido núcleo de população, outrora um dos mais importantes de Minas. Deliciosa frescura ameniza o ambiente. A perfeita solidão em que logo nos sentimos redobra o encanto da agreste paisagem. Ao fundo a Serra mal vestida de vegetação e deixando ver, através dos rasgões do manto verde, a ossatura ciclópica onde há veios de ouro. Sobre a Serra o vasto dossel de azul-turquesa, aqui e ali interrompido por cirros leves e fugitivos quais plumas adejantes (LAET, 1894, p. 72).
O visitante entra na cidade pela grande praça (atualmente denominada Largo das Forras), em que “altas ervas cresciam sem receio dos capineiros”... destaca a igreja do senhor Bom Jesus e o então recém inaugurado monumento a Tiradentes, ao qual descreve e faz severas críticas, por ter sido construído em pedra plástica na terra da pedra verdadeira (Cf. LAET, 1894, p. 73). Procura, na cidade deserta, lugar para tomar café. Observa que as placas dependuradas nas esquinas em que deveria constar os nomes das ruas, escritos a giz, estavam apagadas pelas intempéries (Cf. LAET, 1894, p. 75). Encontra um menino que lhe indica a rua que conduzia ao hotel do Sr. Silvestre, onde se poderia tomar um café. O proprietário não aparece... Os visitantes são atendidos por uma senhora que os deixa esperando indefinidamente na sala de visitas... Desistem do café e vão até a Matriz, que Laet considera “bonita como a Candelária” e cuja riqueza testemunha a antiga prosperidade do lugar (Cf. LAET, 1894, p. 76). No trajeto encontra raros transeuntes... No templo, observa o belíssimo órgão e a prataria que, embora ainda suntuosa, estava bastante reduzida pela avareza de antigos e indignos guardiões. Os mesmos que também venderam e dispersaram a soberba coleção de móveis que a igreja possuía.
Na Matriz, Carlos de Laet estabelece conversa com um homem negro que varria a igreja. Observa que esse simples homem “de cor”, pela delicadeza do trato, superava a muitos “alvos espécimes” do gênero humano (Cf. LAET, 1894, p. 77-78). Refletindo sobre Antônio Joaquim, Laet nos informa que a Irmandade do Santíssimo Sacramento estava suspensa pelo bispo, por ter se negado a admitir homens de cor entre os irmãos... Antônio Joaquim, a quem o poeta define como “pensador melancólico”, estabelece, então, o que seria sua impressão da cidade, ou seja, pela primeira vez temos a fala de um tiradentino sobre as condições em que a cidade se encontrava:
O senhor anda passeando por aí e este lugar não é divertido. A cidade está quase deserta. Cresce capim nas ruas e há muitas casas em que não mora ninguém e, com um suspiro: São José já foi grande e poderosa. Hoje está velha e cansada. É mãe de família que criou muitas filhas: São João, Oliveira e outras... As filhas agora é que estão floreando, e a pobre velha vai vivendo aqui no seu canto (LAET, 1894, p. 79-80).
Carlos de Laet afirma que ninguém poderia ter descrito melhor a “honrosa decadência da velha cidade”. Ao refletir sobre sua cidade, Antônio Joaquim revela senso crítico. Ao contar a história de um defunto enterrado sob uma lápide no adro da igreja, e que trazia apenas a informação “Depósito de J.A.C – 27 de outubro de 1836”, ele demonstra senso de pertencimento. Tratava-se, conforme informou, de Joaquim Antônio dos Campos, um importante sanjosefense que se posicionara contra a emancipação de Oliveira, motivo pelo qual teve a morte comemorada com foguetório naquela localidade (Cf. LAET, 1894, p. 79). O conhecimento de fato tão antigo por Antônio Joaquim surpreende Laet e demonstra o apreço que os sanjosefenses sempre tiveram por sua terra e sua história.
A visita seguinte é à antiga casa do Padre Toledo (que Laet equivocadamente se refere como casa em que viveu Tiradentes). A casa servia de residência ao juiz Edmundo Lins, que enfim lhes ofereceu o suspirado almoço. Em seguida, em companhia do Juiz, o poeta visitou a Casa de Câmara, que guardava o retrato Pedro II ainda criança, a representação da Justiça (deusa Astreia, pintada em 1824 por Manoel Victor de Jesus) e o leito em que D. Pedro I pernoitara em 1831. Visitou a sala de sentenças do fórum e em seguida foi à casa do Padre Caldeira, no Largo do Ó e lá provou o excelente vinho que o padre produzia em seu quintal.
Carlos de Laet faz, então, algumas considerações sobre a cidade. Diz que a vida ali é baratíssima e destaca a excelência do clima, que torna frequente a longevidade e dispensa a presença de médicos, por não haver enfermidades. Sobre a solidão que tanto impressionara Olavo Bilac, Laet encontra nela vantagens. Diz que ali não há teatros e nem corrida de cavalos, lojas ou botequins e que “Ali, por força, ou se há de dormir todo o dia ou meditar estudando. Ali não se poderia encontrar melhor retiro quem esteja enfadado dos homens e pretenda entrar em um místico solilóquio ou na lição dos livros (LAET, 1894, p. 83). Afirma que “São José, terra do ouro, não tem sido improdutiva no tocante à inteligência e ao saber e cita, como exemplos dois expoentes nacionais, naturais de São José, “que representam celebridades de primeiro plano. Um nas Letras outro nas Ciências. O poeta José Basílio da Gama, autor de O Uraguai e Frei José Mariano da Conceição Veloso, autor da Flora Fluminensis” (LAET, 1894, p. 84).
O poeta reproduz o ditado local de que “em São José havia três coisas dignas de nota: A Matriz, o Chafariz e o Comendador Carlos Assis”. Como o comendador, grande benemérito da cidade, já havia falecido e a Matriz já havia sido abordada, o poeta destaca a peculiaridade arquitetônica do Chafariz de São José, que considera de estrutura parecida a uma capela. Nele, destacou o lavadouro e coradouro público, “algo que nem no Rio de Janeiro existia” (LAET, 1894, p. 85).
Por fim, fez considerações sobre a desvalorização dos imóveis na cidade, muitos dos quais ruíram ou foram demolidos para a venda dos materiais a construções de São João del-Rei, prática só interrompida com a publicação de postura municipal proibitiva.
A última visita do poeta em São José foi ao juiz substituto Wladimir da Matta, que morava em um sobrado na praça principal e a quem o poeta considerou um benemérito local e homem de muita erudição, assim como ao juiz Edmundo Lins.
Carlos de Laet se despede da cidade como um profeta de bem aventuranças:
São José, cidade adormecida em um desses letargos que para os povos duram às vezes largos anos, ainda poderá se reerguer e reclamar no convívio da atividade mineira o lugar de honra que lhe compete pela sua ancianidade e pretérita grandeza. Tais, pelo menos, os desejos e votos do último dos viajantes que a contemplou respeitoso (LAET, 1894, p. 86).
Poucos visitantes, em tão pouco tempo, analisaram tão bem a velha cidade. Carlos de Laet não se deixou impressionar apenas pelas ruínas que via. Enxergou e deu voz a um cidadão e buscou entender os motivos de sua decadência e, mais do que isso, enxergou no imenso patrimônio adormecido o futuro de grandeza que hoje testemunhamos.
Termino minhas considerações referindo-me ao outro aniversariante do dia. O Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes foi criado a 19 de janeiro de 1977, com a missão de promover a preservação artística, cultural, patrimonial e ambiental desta cidade e, desde então, tem envidado esforços nesse sentido. Uma das primeiras batalhas do IHGT, que foi o pedido de tombamento federal da Serra de São José, protocolado em 1979 e engavetado, desde então, nos corredores da burocracia oficial, mostrou-se, no ano passado, mais urgente do que nunca. Diante da ameaça de venda em leilão público de parte considerável da área da Serra de São José, com o risco de instalação de mineradoras e outros empreendimentos não condizentes com o propósito de preservação ambiental, o IHGT somou forças às autoridades locais e à comunidade civil organizada para impedir o erro que seria histórico. Diante da repercussão do caso, o leilão foi cancelado e a referida área foi repassada ao IEF de quem espera proteção enquanto o tombamento federal não se concretize. Outra ação importante do IHGT nos últimos anos foi defesa da adoção de um plano diretor para a cidade, que levasse em conta suas necessidades econômicas, mas também o senso de preservação do nosso patrimônio histórico e natural. O IHGT foi o proponente do Plano Diretor Participativo, patrocinado pelo BNDES, magistralmente elaborado pela Fundação João Pinheiro e entregue às autoridades locais para implantação. A medida será de suma importância para que a velha São José del-Rei sobreviva e não seja sufocada pela ocupação desordenada do seu entorno, devido à especulação imobiliária, com prejuízo para seu patrimônio histórico, cultural e ambiental.
Referências bibliográficas:
BILAC, Olavo. Crônicas e novelas – 1893-1894. Rio de Janeiro: Cunha e Irmão, 1894. Disponível em <https://digital.bbm.usp.br/bitstream/bbm/4474/1/002905_COMPLETO.pdf >. Acesso em 18/01/2024.
LAET, Carlos de. Em Minas – 1. ed. - Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013 (Coleção Biblioteca Básica Brasileira; 20). Disponível em <https://fundar.org.br/wp-content/uploads/2021/06/em-minas.pdf. >. Acesso em 18/01/2024.
Comunicação em sessão solene do Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes realizada em 19 de janeiro de 2024.
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