No ano passado, em 2015, a capela de Nossa Senhora da Saúde
de Águas Santas completou um século de inauguração.
O povoado de Água Santas surgiu de uma fazenda e de casa de agregados
com o antigo nome de Rio das Pedras. Em meados do século XIX identificou-se que
a nascente de águas no sopé da Serra de São José era medicinal.
Já em 1868 o viajante Richard Burton cita, ao passar pela
estrada velha entre São João e Tiradentes, que por trás da serra existia as
“termas de São José”.[1]
Em 1875 a câmara municipal manda uma garrafa da nascente de Águas Santas para o
governo provincial, em Ouro Preto para ser analisada. É pena que não temos na
documentação da câmara o resultado da análise da água. Ainda no final do século
XIX a mesma câmara manda construir dois banheiros para receber banhistas e o
serviço é explorado por terceiros através de concorrência pública.
No ano de 1893, a câmara municipal de São José del Rei
solicita informação ao secretário do interior, Sr. Francisco Silviano de
Almeida Brandão, se as fontes de água mineral seriam de propriedade da união,
estado ou município. Cita o ofício que: “Distante desta cidade 3 kilômetros
mais ou menos em território deste município existe uma fonte de Águas Minerais
denominada Águas Santas de São José, para onde hoje converge a afluência de
excursionistas e onde continuadamente há muitas famílias em recreio e em busca
de melhoras da saúde. Á câmara municipal desta cidade tem sido dirigidas
representações e reclamações no sentido de serem reconstruídas as duas
banheiras ali existentes que se acham em péssimo estado, ameaçando completo
desabamento, entretanto apezar de justas tais reclamações não podia a câmara
tomar providência alguma pois ignora se as fontes termais pertencem a união, se
ao estado, ou se a municipalidade.
Demais sou informado particularmente que ao Sr. Custódio de
Castro foi a mesma concedida privilégio daquela fonte do que não tem a câmara
ciência...”[2]
Pelo documento acima fica claro que o balneário era explorado
por Custódio de Castro, sem a devida autorização da câmara municipal, e que
estava em estado ruinoso.
Em 1893 o escritor Carlos de Laet faz menção as águas santas, em sua visita a
São João del Rei e Tiradentes: “A parte norte, que vai se elevando, conduz às
Águas Santas, local rodeado de montanhas de uma das quais desce o córrego, a
que se atribuem propriedades medicinais”.
“Das fontes que lhe dão origem uma é férrea, e as outras
termais, na temperatura constante de 29 graus centígrados. Diz-se que contem
arsênico; e sinceramente lamentamos que o médico higienista da comissão de
estudo dos lugares indicados para a capital (de Minas) com toda sua
competência, não tivesse escrito sobre a natureza e eficácia de tais águas”.
“O certo é que, ou pela excelência delas, ou pela do clima
combinada com outras circunstâncias, averiguada se acha a benignidade do sítio
para enfermos de várias moléstias. Das Águas Santas ouvimos maravilhas do
Senhor Dr. Azeredo Macedo e ouros clínicos experientes”.
“Por isso também são vivamente disputadas as poucas e más
casinhas lá existentes. Quando ali passeávamos, chegou um pobre doente-pobre
pela enfermidade, mas não por falta de fortuna, pois era fazendeiro-e de seu
carro tirado por bois fez sair o necessário para armar uma barraca, que
efetivamente se armou. Homem resoluto, não conseguira achar pouso e recorria a
processos antigos”.[3]
O povoado de poucas casinhas subia a encosta da serra e lá em
baixo onde hoje está parte do lago, foi construída uma estação da Estrada de
Ferro Oeste de Minas, cujo trem partia da estação de Chagas Dória, no bairro de
Matosinhos, em São João del Rei, inaugurada em 1910 ou 1911 e que funcionou até
1966, quando a estação foi demolida. Antes de haver a ligação ferroviária com
São João del Rei, se tentou uma linha de bondes de tração animal. Por volta de
1893 os senhores Joaquim Candido Nogueira e Arthur Leopoldo das chagas solicita
a Câmara de São José del Rei a concessão de uma linha de bondes partindo das
Águas Santas Virtuosas até a ponte do Porto sobre o Rio das Mortes. [4]
Vestiário remanescente da década de 1960. |
Balneário, foto da década de 1940. Foto Brasil
No ano de 1894 a câmara Municipal contrata a abertura e melhoria
da estrada que vai da cidade de Tiradentes para o povoado de Águas Santas,
quando foi feito o calçamento na descida da serra, os cortes d´água,
nivelamento e arrimos e regularização da cava entre a chácara e o morro da
Santíssima Trindade. A obra ficou concluída no início de 1895.[5]
Calçada na Serra das Águas. Construída em 1894/1895 |
A pequena estação da qual só restam fotografias, tinha bela estrutura
de madeira e lambrequins recortados de rara beleza. Nas “Águas” também tinha um
virador da locomotiva, semelhante ao atualmente instalado em Tiradentes, pois
lá era final da antiga linha. Resta ainda a estação de Cézar de Pina, datada de
1923, em péssimo estado de conservação. Antigamente ainda existiu um
pé-de-estribo na parada do Giarola. Após a inauguração da estação, o senhor
Francisco Augusto Uchoa Cintra, construiu um pequeno hotel e restaurante (Petit
Hotel et Restaurant) para hospedar e servir os veranistas, inaugurado e bento
em 02 de março de 1912.O balneário agora arrendado a Vicente Rodrigues de
Carvalho que lá fez melhoramentos, passou a se chamar “Estância Balneária
Araújo Pena”, por decreto-lei nº 45, de 24 de dezembro de 1944, expedido pelo
prefeito de Tiradentes Celestino Rodrigues de Melo. Já na administração de
Francisco Barbosa Junior, por lei municipal n° 102, de 17 de julho de 1958 o
balneário foi doado pelo município ao estado de Minas Gerais através da
Hidrominas para gerir e fazer melhoramentos no parque de águas. Após a
demolição das antigas instalações bucólicas do início do século XX, onde
constavam banheiros, piscina, lago e quiosque foi construído um novo prédio e
piscina ao gosto dos anos 1960, de tendência modernista e piscina azulejada com
água corrente, quando passou a se chamar Balneário Gabriel Passos, em homenagem
ao ministro das Minas e Energia Gabriel de Resende Passos (1901-1962) que
possuía a propriedade da Fazenda do
Córrego, no atual município de Santa Cruz de Minas, então distrito de Tiradentes.
Foi nessa época em que além das terras municipais, as
particulares foram desapropriadas, quando se lavrou as escrituras e indenizações
em 19/09/1958 e que tendo assumida a propriedade, a Hidrominas promoveu a maior
destruição já vista de um patrimônio, que ia muito além dos banheiros, piscina,
quiosque, mas todo o arruamento do arraial e a própria estação. Tudo foi
destruído, a exceção da capela de Nossa Senhora da Saúde e da casa tipo chalé
em frente, onde hoje funciona a casa de visitação da serra, do IEF. A rua que
subia a ladeira é hoje um caminho que tem apenas esses dois imóveis.
Moças de Tiradentes na frente da máquina do trem na Estação de Águas Santas |
A lenda
Conta a população mais antiga da localidade, que os terrenos
de Águas Santas, pertenciam a um português de nome José Rodrigues de Miranda
que lá vivia com a família e escravos. Diziam que um dos seus escravos
descobriu uma mina d´água, onde diariamente enchia o pote e levava para o seu
“senhor”. Acontece que todos os dias ele entrava no córrego cuja água lhe
cobria a perna até os joelhos, no ato de encher o pote notou que após alguns
dias teve sensível melhora em uma ferida que tinha em um dos pés e concluiu que
a água era milagrosa. A estória se espalhou e logo muita gente passou a buscar
a água e o local passou a ser conhecido como Águas Santas. O próprio Miranda
mandou abrir um tanque para que o povo pudesse colher da água e posteriormente
doou a nascente a municipalidade. A lenda tem um pouco de verdade, pois as
terras já em 1875, pertencente a municipalidade, haviam sido doadas por um
antigo fazendeiro.
É mister citar que o reverendo Bispo Dom Antônio Macedo Costa
(1830 – 1891) titular da Diocese de Belém do Pará e preso pelo governo imperial
na chamada Questão Religiosa, contra a maçonaria vinha veranear e procurar cura
nas Águas Santas, nos fins do século XIX, quando passou a viver em Barbacena,
onde veio a falecer.
O atual balneário
Encontra-se novamente arrendado a terceiros, mas a
propriedade continua do Estado de Minas Gerais e passou por obras de ampliação
da década de 1970, com conclusão e inauguração em 18/09/1976 com a presença do
governador Aureliano Chaves. Desta época em diante passou por novas reformas e
ampliações, com aumento do lago, bar, quiosques, sendo remanescente de 1962
apenas o vestiário principal. A água tem propriedades radioativas com
temperatura que varia de 21 a 28 º C e vazão de um milhão e trinta litros/dia.
A água é indicada nos tratamentos de distúrbios renais, nefrites, alergias,
artrite, eczema e impotência. Um grande lago que reflete as bordas verdes das
montanhas, tem pedalinhos e ocupa parte da antiga estação e viradouro do trem.
Um chafariz instalado ao lado da portaria construído em 1976 oferece
perenemente água fresca aos visitantes.
O povoado cresceu ao longo da Avenida Presidente Castelo
Branco, antigo leito da estrada de ferro, onde casas de veraneio e de moradores
foram sendo construídas e no sentido da “estrada velha” (rodagem) em área mais
montanhosas, com grande parcelamento de solo e loteamento. Uma capela dedicada
a São José foi construída, ao longo do século XX. Essa capela foi construída
pela família da Srª Maria do Carmo Barreto e passou por ampla reforma ou
reedificação na década de 1960, sendo reinaugurada e benta em 1968, pelo padre
Jacinto Lovatto, quando o imóvel foi incorporado a Paróquia do Bom Jesus de
Matozinhos e Diocese de São João del Rei.
Houve nos anos de 1960 um excelente restaurante chamado
“Churrascaria Senzala”, que foi propriedade do empresário Nicolau Panzera e
depois de Analdina, conhecida como baiana, que marcou época.
Balneário foto atual |
Balneário Chafariz da década de 1970 |
Grupo de pessoas de Tiradentes no Balneário década de 1960 |
O balneário e grande parte do povoado encontra-se inserido na
Área de Preservação Ambiental Serra de São José- APA São José-desde o ano de
1990 e tem tombamento municipal através da lei orgânica do município editada em
1989, quando o povoado passou ao status de bairro da cidade de Tiradentes. Há
no bairro uma escola municipal de ensino fundamental, denominada João Pio.
Casa de visitação. APA Serra São José |
Casa de visitação. APA Serra São José |
Uma das antigas tradições de Águas Santas era a festa de
Santa Cruz, no dia 03 de maio, que era realizada em torno de um cruzeiro, que
era enfeitado para a ocasião.
Contou-nos a Srª Regina Conceição que morou na estação de
Águas Santas, com seu pai José Amaro Conceição, que foi agente da estação que
as mulheres começavam a reza do terço com o canto dos versos:
“Chegai, chegai pecador
Vem beijar a santa
Cruz
No céu acharás
O coração de
Jesus”.
Parece que todo o terço era cantado.
A festa de Santa Cruz era bastante animada, pois a banda do
Clube Euterpe Tiradentes, lá tocou nos anos de 1908, 1909,1910 e 1911, como
consta da partilha entre os músicos do valor cobrado pelo serviço ajustado de
60 mil réis.[6]
Documento de partilha de pagamento os músicos na festa de Santa Cruz, 1910 |
A Capela da Saúde
Consta que havia na
localidade de Águas Santas apenas um cruzeiro, com marco religioso da
comunidade. No ano de 1906 a 08 de dezembro foi realizada a benção da pedra
fundamental da capela de Nossa Senhora da Saúde. A ideia de construção de uma
capela deve-se a Srª Joana Theodolinda Meira de Araújo Pena, esposa do
farmacêutico Antônio Gonçalves de Araújo Pena, que adquiriram terreno e
construíram uma casa no povoado, onde frequentavam desde 1901. Consta que o
casal Araújo Pena, originário da cidade de São Sebastião, no litoral paulista,
mas residente no Rio de janeiro, procuraram as Águas Santas de Tiradentes para
tratamento de uma doença de Dª Joana Theodolinda. Certamente tendo melhorado
dos seus incômodos resolveu pagar uma promessa a Virgem Maria, construindo uma
capela. No ato de lançamento da pedra fundamental foi colocada nos alicerces da
capela uma caixa de cobre, para que não se decompusesse, uma moeda de prata
datada de 1906, o número 44 do jornal “O Repórter” e o número 828 do jornal “O
Resistente”, esse último editado no dia 02 de dezembro daquele ano.
Parece que já em 1909 a obra da capela estava adiantada e em
condição de uso, mas ela só vai ser inaugurada em 20 de fevereiro de 1915. No
ato da benção da capela celebraram missas o vigário de Tiradentes padre Antônio
Carlos Rodrigues e o de São João del Rei monsenhor Gustavo Ernesto Coelho.
Quanto ao lançamento da pedra fundamental consta no º 46 de
“O Repórter”: “Capela de Nossa Senhora da Saúde”-o ilustre e estimável Sr.
Antônio Gonçalves de Araújo Penna e sua prezada consorte, a exmª Srª D. Joanna
Theodolinda de Araújo Penna, residentes no Rio e proprietários nas Águas Santas
de Tiradentes, onde vem, anualmente
venerar, em companhia de seus dignos filhos, em boa hora, resolveram
edificar ali uma pequena capella, dedicada a Nossa Senhora da Saúde, a sua
custa, tendo para esse fim alcançado já licença da autoridade diocesana. No dia
10, revestida de toda solenidade, realizou-se a benção da pedra fundamental da
capella no próprio local”. [7]
Consta que o Sr. Araújo Pena era benfeitor de inúmeras
instituições de caridade e que fundou no Rio de janeiro um estabelecimento
homeopático. Veio a falecer em 14 de janeiro de 1920, aos 80 anos, deixando
viúva Dª Joana, oito filhos e quarenta e cinco netos. Após sua morte, Dª Joana
doou a capela, duas casas e seu respectivo terreno com área de 5.366 m² ao
asilo “Casa de Santo Antônio de Ouro Preto”, entidade pertencente aos
franciscanos.
Originalmente a capela de Águas Santas estava sob a tutela
eclesiástica da paróquia de Santo Antônio de Tiradentes. Com a criação em 1960
da paróquia do Bom Jesus de Matozinhos, o templo passou a capela daquela
paróquia até a criação da paróquia da Imaculada Conceição da Colônia do Marçal,
em 2001. A capela construída em estilo
eclético, em voga na época, não tinha grandes dimensões, mas de muito cuidado
arquitetônico, no projeto e execução. Era formada por corpo central-nave-com
telhado em duas águas, perpendicular á rua. A fachada era definida por dois
cunhais em relevo de massa sobre embasamento em almofada, coroados por capitéis
que sustentavam um frontão triangular, de inspiração clássica formado por
cimalhas molduradas, tendo ao centro uma abertura retangular vertical
envidraçada. Abaixo do frontão corria uma cimalha ornamental mais estreita e
óculo envidraçado. A porta central era em arco pleno, com moldura de argamassa,
folhas almofadadas e bandeira fixa de vidro, com desenho em gomos. Uma portada
ornamental era composta por duas pilastras sobre embasamento moldurado, com
entablamento em moldura reta e arco superior. Havia um embasamento ornamental
em almofadas losangulares aos lados da porta. O arremate do frontão era em
acrotério, em cubo, com cruz. Os beirais laterais eram em cimalhas perfiladas.
Junto a fachada lateral a direita de quem olha havia uma sacristia, com
embasamento em almofadas de quinas quebradas, porta central em arco
pleno, seguindo o modelo da principal, ladeada por duas janelas verticalizadas,
de verga reta, com suas molduras de massa. Sobre elas corria pequena moldura.
Um cunhal externo apoiava o entablamento em cimalha larga, de onde nascia um
frontão elevado em meio círculo definido por molduras. Na parede lateral havia
um rasgo de iluminação verticalizado. O telhado do corpo central em duas águas
era coberto de telha canal, assim como a sacristia em uma água vertendo para o
lado. No lado oposto da sacristia havia um muro com “chapéu” de alvenaria e
logo por trás uma sineira, certamente posterior e improvisada em quatro
pilastras de madeira e telhado em duas águas paralela à rua, coberta de zinco.
Dois sinos pendiam da estrutura do telhado. O muro que seguia na lateral era de
adobe, como se vê em foto mostrando o reboco caído. A capela certamente teve um
projeto feito por profissional a julgar-se pelo cuidado extremo na composição
da fachada, típica da época (1915) de gosto eclético, mas de [i]inspiração
clássica, como se nota especialmente do frontão em triângulo perfeito e no
detalhe da portada que lembra a arquitetura renascentista ou maneirista romana.
Os detalhes de embasamento, frisos, almofadas refendidas, com quinas cortadas
em quarto de círculo ou em losangos foram muito usadas na arquitetura de fins
do século XIX e início do século XX.
Capela de Nossa Senhora da Saúde, década de 1960 |
Cerimônia na Capela de Nossa Senhora da Saúde, década de 1940 |
Capela de Nossa Senhor da Saúde aspecto atual |
Capela de Nossa Senhor da Saúde aspecto atual |
O templo permaneceu com a mesma feição que até pelo menos
1960, quando foi assumido pela paróquia do Bom Jesus de Matozinhos de São João
del Rei e passou pela avassaladora sanha reformista do então pároco Jacinto
Lovatto, responsável pela demolição da igreja do Bom Jesus. As reformas por que
passou o prédio, deixou-o quase irreconhecível. Na fachada o que se vê da
antiga arquitetura são apenas a porta e a cruz do frontão. A sacristia lateral
desapareceu, foi construída uma torre desproporcional com três andares, esquadrias
de ferro na vertical e cobertura de laje. A fachada foi revestida de “pedras da
serra” (quartzito), com cunhais, embasamento em pedras miúdas de outra cor. A
atual arquitetura da capela nem de longe lembra a bela construção inaugurada em
1915, há pouco mais de cem anos.
Olinto Rodrigues dos Santos Filho
[1]
Burton, Richard. Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho, Belo Horizonte:
Itaiaia/ São Paulo:Edusp,1976
[2]
Copia da correspondência da Camara Municipal de Tiradentes,
1892-1898.s/paginação, arquivo da Camara Municipal de Tiradentes
[3]
Laet, Carlos de. Em Minas, Rio de Janeiro, Cunha e irmão, 1894/p.54-55
[4]
Documentação esparsa-Câmara Municipal de Tiradentes, 1889-1900
[5]
Documentação esparsa-Câmara Municipal de Tiradentes, 1889-1900
[6]
Livro de anotações do Clube Euterpe Tiradentino, 1896-1919, fls
13,20,27,41-Arquivo do IHGT
[7] O
Repórter,nº 46 de 16/12/1906, citado POR Ulisses
Passareli em “Senhora da Saúde”-Tradições Populares das Vertentes
(6.7.2014)Folclre Vertentes.blogspot.com
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