Mesa diretora do IHGT

20.2.20

A representação da Santíssima Trindade e sua Imagem em Tiradentes



Texto de Olinto Rodrigues dos Santos Filho 


No primeiro milênio do cristianismo não havia representação de Deus ou da Santíssima Trindade, restringindo-se à figura de Cristo. Santo Irineu disse que “o visível do Pai é o Filho e o invisível do Filho é o Pai”. Santo Irineu morreu em 202 e foi bispo de Lyon. As primeiras representações de Deus Pai aparecem no século XIII, já em forma de ancião, em referência ao Deus de Israel, Senhor do Tempo e baseado na visão de Daniel (cp. 7, 9): “do antigo dos dias”. Assim, em toda a Idade Média, Deus Pai foi representado e aparecera no séc. XIV e XV em Portugal a representação da Trindade com o Deus Pai ancião, tendo a pomba representando o Divino Espírito Santo sobre o peito. E, entre as pernas, à frente, a figura de Cristo crucificado, como se vê na capela da Santíssima Trindade, da Sé de Braga, a mais antiga catedral portuguesa.

figura 1


Uma das representações mais queridas da Santíssima Trindade vem da Igreja Ortodoxa Russa. Trata-se do ícone de Rublev, atribuído à Andrei Rublev (1360-1427/1430), em que a Trindade é representada por três anjos diferenciados pelas cores de suas vestes (azul, carmesim e verde). As três figuras aparecem assentadas em torno de uma mesa com um prato, tendo ao fundo uma árvore e uma construção. A cena se refere à visão que teve Abrãao nos carvalhos de mambré, conforme descrito no Livro do Gêneses, capítulo 18, versículos 1-8. A Igreja ocidental, na verdade, não assume essa representação anteriormente ao século XX. 



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figura 2

figura 3


O Concílio de Trento (1563) deixou a critério dos Bispos definir se era útil ou nociva à fé as imagens de Deus existente e a sua produção. Em 1621 o  Papa Urbano VIII condenou a representação da Trindade Tricéfala, ou seja, uma figura com três cabeças. Já o papa Bento XIV (1740-1758) não recomenda as Três Pessoas no seio da Virgem Maria e as três Pessoas Iguais, e diz tolerar as imagens em que o Pai aparece em forma de homem idoso, o Filho no seio e o Espirito Santo em forma de Pomba no meio dos dois, o que de certa forma está representado em Tiradentes.

      

figuras 4 e 5

Outra representação tolerada por Bento XIV é a do Pai e Filho, lado a lado, separados por uma pequena distância, e a Pomba no meio Deles, o que se verifica nos forros e arremates de retábulos das igrejas mineiras. Não se faz restrição à representação das Pessoas separadas e à retirada da Pomba do Espírito Santo, como afirmou o papa em carta ao arcebispo de Augsburgo em 1744.


figuras 6 e 7


figura 8
  

No Brasil, como todas as igrejas são posteriores ao Concílio de Trento, as representações encontradas são as recomendadas pela igreja através dos papas. Geralmente a Trindade é representada em pintura, corando a Virgem Maria no céu, cujo exemplo mais próximo que temos é o da Capela de Nossa Senhora da Penha de França do Bichinho. A representação, via de regra, traz Deus Pai à esquerda, em forma de ancião, de longas barbas brancas, vestido de túnica e manto, tendo sobre a cabeça o delta místico (Triangulo equilátero) ou a tiara papal, como no forro da Basílica do Bom Jesus do Matozinhos de Congonhas, tendo na mão um cetro real e podendo ter o globo terrestre em uma mão ou aos pés. A figura do Filho é representada sem-nua envolta em manto geralmente vermelho, apresentando os estigmas nos pés, mãos e peito e segurando na mão direita uma cruz. Está à direita do Pai (ad déxteram Patris) e, ao centro, paira sobre Eles a Pomba Branca entre raios luminosos, como aparece descrita nos evangelhos, no batismo de Cristo.


      

figuras 9 e 10

Mais ou menos a mesma representação aparece em escultura nos coroamentos de retábulos de igrejas importantes, como na Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto, na Igreja de São Francisco de Ouro Preto (obra do Aleijadinho), na Igreja de São Francisco de São João del Rei, na Capela de Nossa Senhora da Conceição da Jaguara (atualmente, na Igreja do Pilar de Nova Lima), na Igreja de São José em Ouro Preto. Em algumas igrejas aparecem apenas o Pai e o Espírito Santo, pois a Trindade é completada pelo Cristo Eucarístico no Sacrário, como é o caso da Matriz do Pilar de São João del Rei e de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Caeté e da Capela do Mosteiro de Macaúbas em Santa Luzia.  



 
figuras 11 e 12

Igrejas dedicas à Santíssima Trindade foram poucas, tanto em Portugal como no Brasil. Houve no Rio de Janeiro uma Paróquia dedicada à Santíssima Trindade no lugar denominado Japiubá, instituída ainda no século XVII, cujas imagens do Pai e do Filho ainda subsistem em coleção particular, não sendo localizado o divino. Existe ainda em Angra dos Reis uma imagem em uma capela onde estão representados Pai e Filho lado a lado e o Espírito Santo ao centro, sobre eles.


  



figuras 13 a 15


O caso da cidade de Trindade, em Goiás, próximo a capital, trata-se de culto mais recente (1840) e iconografia diversa. Consta que um lavrador encontrou um medalhão circular no meio da terra, em terra cota, onde estava representada a coroação da Virgem Maria no Céu pela Santíssima Trindade, não só a representação da Trindade Santa. Consta da tradição que o lavrador levou a peça para o escultor José Joaquim da Veiga Vale (1806-1874) restaurar, mas este preferiu fazer uma nova peça, por ser a original muito rústica. Daí surgiu a imagem que se venera em Goiás, bem entrado o século XIX.







figuras 16 à 19

Ainda no centro-oeste, existiu a Vila Bela da Santíssima Trindade, antiga capital do Mato Grosso, cuja igreja ruiu, quase nada restando além das ruínas tombadas. Contudo, parece que tenha sobrevivido a imagem da Santíssima Trindade representada por Pai e Filho assentados lado a lado e o Espírito Santo pairando sobre eles, ao meio.

  


    

figuras 20 à 23



A Trindade em Tiradentes


O culto

O Culto à Santíssima Trindade, na antiga Vila de São José do Rio das Mortes, hoje cidade de Tiradentes, deve-se ao ermitão Antônio Fraga (?-1794), indivíduo certamente de origem portuguesa que, por volta de 1774, resolveu construir uma capela dedicada à Santíssima Trindade com esmolas por ele recolhidas em toda a Comarca do Rio das Mortes. Para tal, obteve provisão régia autorizando a construção em 1776, mas a obra já estava em andamento. Este ermitão manteve o culto até a sua morte, em 26 de fevereiro de 1794, passando posteriormente a outros ermitães.


figura 24


Durante muito tempo foi a única igreja dedica à Santíssima Trindade na Capitania e depois Província de Minas Gerais. Em 1810 o então administrador da capela, o Sargento Mór João Antônio de Campos resolve contruir um templo novo, maior e, para isso, procede a demolição da capela original. A obra se arrasta por todo o século XIX, passando por ampla reforma nos anos de 1930 e 1940 sob a administração do Padre José Bernardino de Siqueira (1892-1976). Em 1853 foi criada a Confraria da Santíssima Trindade, com estatuto em 23 capítulos sob a proteção da Virgem das Dores, para administrar a igreja e promover o culto.  Data dessa época a Festa da Santíssima Trindade, como consta no compromisso. Uma das funções da Confraria seria construir e manter um hospital, o que nunca foi realizado.

Festas e celebrações



   

figuras 25 e 26

A festividade da Santíssima Trindade deveria ser no dia próprio, “com toda a pompa”, no primeiro domingo após o Pentecostes, com novena, matinas na véspera, missa solene cantada com o Santíssimo exposto, sermão e procissão. Além dessa festa, deveria serem feitas as festas: São João da Mata, no dia 17 de dezembro; Nossa Senhora das Dores, no dia 15 de setembro; além de missas nos dias de Santo Estêvão e São Domingos e nos dias Santos. Na primeira sexta-feira da Quaresma a confraria celebrava o Jubileu com confissões, missa e rasoura do Senhor Bom Jesus. Atualmente só se celebra a Festa da Santíssima Trindade, precedida de novenário, que foi confundida com o Jubileu. Em 1962, o primeiro bispo da Diocese de São João del Rei, Dom Delfim Ribeiro Guedes eleva a capela à Santuário Diocesano, o primeiro da nova Diocese criada em 1960.





  
      



figuras 27 e 28

Iconografia

A Trindade de Tiradentes é representada por duas figuras juntas e uma separada. A figura de Deus Pai ou Deus Padre é representada por um ancião de longas barbas grisalhas, cabelos longos, assentado sobre um trono de nuvens em alusão ao céu. Veste túnica longa e um manto preso sobre o peito. Traz sobre a cabeça a tiara ou tríplice coroa representando Pai, Filho e Espírito Santo, como a tiara papal, sem a cruz. Calça sapatos vermelhos fechados, como os do papa. Tem sobre o peito uma Pomba representando o Espírito Santo e traz os braços flexionados com as mãos espalmadas para cima em sinal de benção. Antigamente tinha sobre a tiara um delta místico de prata (resplendor triangular), hoje desaparecido.


figura 29

O Filho é representado como cristo crucificado sobre o madeiro, coroado de espinhos e vestido apenas com um “perizonium” e está completamente solto e distante da imagem do Pai, mas se completando quando vistos do corpo da igreja (nave ou capela-mor).

Em forma de uma Pomba Branca, como na aparição bíblica no batismo de Cristo. A Pomba Branca representa o Espírito Santo por ser doce e não ter o fel. Há na igreja uma imagem do Divino Espírito Santo que se encaixa tanto sob o peito do Pai Eterno quanto num círculo raiado no andor.

Origens da representação

Podemos supor que a representação de Deus Pai venha da iconografia e indumentária dos pontífices medievais, a julgar-se pela túnica e capa, pela tiara tríplice e pelo sapato vermelho. A inspiração também poderá ter vindo das gravuras de páginas de rosto dos missais setecentistas, em que a figura alegórica da igreja é representada como um papa com capa e tiara, podendo ter sido vista pelo artista executor, uma vez que os missais eram comuns em todas as igrejas. Em Tiradentes estão hoje recolhidos no museu da liturgia. Mas, a mais forte fonte de inspiração seriam as pequenas imagens de pedra ou madeira datadas dos séculos XIV e XV existentes nas capelas e igrejas do norte de Portugal, e principalmente na representação trinitária em escultura da capela da Santíssima Trindade da Sé Catedral de Braga, obra em madeira policromada e dourada, de execução setecentista. Aqui o Pai é representado assentado com anjos aos seus pés, vestido de túnica branca e manto vermelho, mostrando longas barbas e tendo a cabeça coberta por tiara, tendo o Espírito Santo em forma de Pomba no peito, e com as duas mãos segura a trave horizontal da cruz, onde está Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A cidade de Braga foi o grande centro exportador de pessoas para as Minas Gerais, assim como de artífices e peças de imaginária.

Dados técnicos e estilísticos

A imagem do Pai Eterno foi esculpida em cedro rosa (cedrela fissilis) da região, em um só bloco escavado (oco), com tampa nas costas, pequenas partes acrescidas. As mãos são esculpidas em separado e encaixadas, a cabeça apresenta um corte para a introdução de olhos de vidro fixados com cera. A peanha é madeira recente pintada de vermelho. Tem policromia em douramento total, com base de gesso e cola, técnicas de esgrafiado e punção, em tons brancos e acinzentados. A padronagem é rica em motivos florais, ziguezagues, acantos e outros.  A carnação é rósea original. A peça de possível origem local foi esculpida no terceiro quartel do século XVIII por escultor anônimo da escola mineira, tendo na cidade de Tiradentes outras imagens possivelmente do mesmo escultor ou escola. São elas: o Cristo crucificado, parte da Santíssima Trindade; a imagem de São José da mesma igreja; a imagem de Nossa Senhora das Mercês e os santos Pedro Nolasco e Raimundo Notato, todos da igreja de Nossa Senhora das Mercês; a imagem de São Francisco de Paula, de sua capela; e a imagem de São Brás, da igreja de Nossa Senhora do Rosário.

Trata-se de imagem de porte grande, em posição frontal, um tanto estática em sua majestade, com o nariz reto e fino, olhos com as pálpebras saltadas, sobrancelhas finas e retas, boca com lábios finos, pouco carnudos e faces bem definidas. As barbas são longas em cascata sinuosa. Os dedos são longos e separados, com articulações marcadas e as unhas de corte reto. O panejamento é pouco movimentado, um tanto colado no corpo, mas com rica policromia.

Importância da Imagem e do Culto

O Culto à Santíssima Trindade em Tiradentes data, portanto, de pelo menos 1775, sendo o mais antigo em Minas Gerais. Durante muito tempo foi a única igreja dedicada à Santíssima Trindade em Minas Gerais. A devoção e o culto à Trindade é portanto muito anterior a devoção à Trindade Surgida em Goiás por volta de 1840. A imagem de Deus Pai, com o Espírito Santo no peito e o Cristo Crucificado à frente, está de acordo com as orientações dos santos padres e com os documentos da Santa Igreja. Também é a única nessa representação em Minas e, talvez, no Brasil, daí a sua raridade, além da belíssima obra de arte de cunho rococó mineiro.



  


  

figuras 30 a 32

É sua igreja um Santuário Diocesano, portanto o culto foi incentivado pelo primeiro bispo diocesano, Dom Delfim Ribeiro Guedes, que passou a comparecer e pregar no tríduo solene e celebrar a missa da Festa da Trindade no horário das 10 horas, além de ter composto uma oração própria.




figura 33



O triângulo equilátero que representa a Santíssima Trindade e está representado em relevo na fachada do Santuário inspirou Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792), para constituir o elemento principal da bandeira do movimento revolucionário conhecido como Conjuração Mineira, conforme consta nos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. A bandeira dos inconfidentes, após a proclamação da república, passou a ser a bandeira oficial do Estado de Minas Gerais, inicialmente com triângulo verde e, atualmente, na cor vermelho sangue em alusão ao sangue do mártir Tiradentes.



figura 34



figura 35

Anexo

CERTIDÃO DE ÓBITO DE ANTÔNIO FRAGA
Livro de Óbitos nº 5 folhas 271
"Aos vinte e seis dias do mez de fevereiro do anno de mil setecentos e noventa e quatro faleceu da vida presente com todos os sacramentos Antonio Fraga Ermitão e administrador da capella da Santíssima Trindade nos subúrbios desta Villa de São Joseph da qual foi autor de idade que mostrava seu mayor de oitenta anos solteiro parecia ser natural do Reyno de Portugal porem não pode em tempo algum saber-se de que parte nem de quem era filho por ele nunca querer declarar não obstante e ser lhe perguntado algumas vezes: viveu e morreu na opinião de muito vituoso segundo o que se via: e aos vinte oito dias do mez e ano foi por mim encomendado e acompanhado e de todos os sacerdotes d'esta Villa e seos subúrbios sacristaens e cruz da fábrica e irmandades d'esta Villa a saber: do Santíssimo Sacramento, do Senhor dos Passos, do Senhor Bom Jesus do Descendimento, de Nossa senhora do Rosário, de Nossa Senhora das Mercês, de São Miguel e Almas e São João Evangelista, e da confraria de Nossa Senhora do Terço amortalhado no hábito de São Francisco conduzido em caixão pelos cidadãos da Villa e sepultado dentro da matriz de santo Antônio da ditta Villa de São Joseph na capella Mor em cova de número dez: consta que todos os reverendos sacerdotes dicerão Missa de corpo prezente e juntamente officio da sepultura por ser terceiro professo na Ordem Terceira da Penitência de São Francisco: tudo se Ihe fez pelo amor de Deus: não fez testamento nem consta que tivesse de que por não possuir couza própria do que para constar mandei fazer este assento que por verdade assignei
O vigário Manoel Gomes de Souza”

Transcrito da cópia impressa no programa da festividade da Santíssima Trindade referente ao ano de 1920, por ter o livro nº 5 de óbito desaparecido.




Figuras:
1 - Igreja da Trinità dei Monte
2 - Ícone de Rublev, Moscou.
3 - gravura popular, século XX, representando a Trindade com Três Figuras Iguais.
4 e 5 - fachada e retábulo da Igreja da Santissima Trinità dei Pellegrini, em Roma.
6 e 7 - Trindades do Coroamento dos retábulos das Igrejas de São Francisco de São JDR (projeto de Aleijadinho e execução de Luis Pinheiro de Souza)  e de Ouro Preto (autoria de Aleijadinho). 
8 - Portada da Igreja de N. S. do Carmo de SJDR, Pai Eterno de autoria de Aleijadinho (fotografia de David Nascimento para a exposição O Aleijadinho na Região das Vertentes).
9 e 10 - Tarjas de forros representando a coroação da Virgem Maria pela Santíssima Trindade. Igrejas de N. S. da Penha de Vitoriano Veloso (Prados) e Santuário do Bom Jesus do Matozinhos de Congonhas. 
11 e 12 - Imagens de Deus Pai e Deus Filho procedentes da antiga paróquia da Santíssima Trindade da Baixada Fluminense. Hoje em coleção particular.
13 à 15 - Trindade de Goiás: fachada lateral da Matriz, medalhão de terracota que deu origem à devoção e "santinho" em gravura popular do início do séc. XX.
16 à 19 - Imagens da Santíssima Trindade, sécs. XV e XVI, pertencentes à capelas e igrejas do norte de Portugal.
20 à 23 - Vila Bela da Santíssima Trindade: ruínas da matriz, fotos antiga e atual, prospecto para a construção da igreja, imagem da Santíssima Trindade remanescente do acervo.
24 - imagem em pedra ansã, séc. XV, de origem portuguesa.
25 e 26 - Programa da Festa da Santíssima Trindade em 1920, acervo do autor.
27 e 28 - Imagens de N. S. das Dores, Portugal séc. XVIII e Imagem de São João da Mata, séc. XX.
29 - retábulo e imagem da Capela da Santíssima Trindade, séc. XVIII, em madeira cromada e policromada, localizada na Sé de Braga, Portugal.
30 à 32 -  Imagens de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, em madeira douradas e policromadas, fins do séc. XVIII, esculpidas em Minas Gerais, pertencentes ao Santuário da Santíssima Trindade de Tiradentes.
33 - Delta místico, triângulo equilátero, representando a Santíssima Trindade com o olho da Onividência de Deus, aposto na fachada da Santíssima Trindade de Tiradentes, feito em argamassa. 
34 e 35- Santuário da Santíssima Trindade: foto das imagens da Trindade montada em frente ao para vento da igreja, década de 1930, foto de André Belo, acervo do autor. Imagem de Deus Pai conduzida em andor na procissão, do livro "Retrato de Tiradentes", de Lélia Coelho Frota.


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